sexta-feira, 1 de março de 2013

Nasa em Marte


Nasa em Marte:





Jipe-robô Curiosity usa perfurador 

em



Marte pela 1ª vez

Veículo espacial faz inspeção para aferir se planeta teria vida bacteriana.
Série de perfurações será feita caso placa rochosa seja adequada.

O jipe-robô Curiosity, que está explorando Marte, usou pela primeira vez o seu sistema de perfuração. O equipamento do veículo robótico perfurou brevemente, sem realizar rotações, em uma camada rochosa chata no solo da cratera Gale - o local onde o Curiosity pousou em 6 de agosto do ano passado.
Imagens mostradas antes e depois da operação revelam as marcas deixadas pela ferramenta de perfuração. Apesar de veículos espaciais anteriores terem raspado a superfície de rochas em Marte, o Curiosity é o primeiro capaz de perfurar estruturas rochosas.
Engenheiros da agência espacial americana, Nasa, estão adotando uma postura cautelosa em relação ao procedimento. Eles precisam aferir se o que ocorre com a rocha e com o perfurador está seguindo o esperado.
Se a placa rochosa for considerada adequada, uma série de perfurações serão feitas, utilizando a rotação, bem como a ação de percussão do perfurador, antes de uma amostra em pó ser retirada e depositada nos laboratórios que o Curiosity carrega.
Vida bacteriana
A missão do Curiosity é determinar se a cratera Gale já teve no passado ambientes capazes de abrigar vida bacteriana. Detalhar a composição das rochas é algo crítico para a investigação sobre a possibilidade de as crateras manterem um registro geoquímico das condições em que elas se formaram. Perfurar alguns centímetros dentro de uma rocha pode fornecer uma amostra que não possui as alterações que podem ocorrer na superfície devido a condições meteorológicas ou a radiações.
Desde que pousou em Marte, o jipe-robô se deslocou do ponto em que aterrisou, ao leste, rumo ao local identificado em imagens satelitais como sendo a interseção entre três diferentes terrenos geológicos.
O veículo se encontra atualmente em uma pequena depressão chamada Baía Yellowknife. A rocha escolhida para a primeira perfuração é uma fina rocha sedimentária, cortada por sulcos do que aparenta ser sulfato de cálcio.
A rocha também possui um nome - John Klein, uma homenagem a um engenheiro da Nasa recém-falecido que trabalhou no projeto do jipe-robô.
Cientistas estão empolgados com os progressos da missão feitos até agora. Muitas das rochas, assim como as encontradas na Baía Yellowknife, mostram evidências claras de depósitos ou de alterações feitos pela água.
Pouco antes de se dirigir para a baía, o Curiosity identificou aglomerações contendo contendo seixos, indicando a presença no passado de água corrente, muito provavelmente uma rede de córregos.

Robô Curiosity recolhe amostras de interior de rocha em Marte, diz Nasa

É "a conquista mais importante" desde a chegada, diz chefe da missão.
Robô usou uma broca presa ao braço para perfurar uma rocha lisa.



O robô Curiosity usou sua broca para perfurar uma rocha de Marte e tirar a primeira amostra para análise, anunciou a Nasa neste sábado (9). "É a primiera vez que um robô escavou em uma rocha para coletar uma amostra em Marte", diz a Nasa.
Foto da Nasa mostra a broca do robô Curiosity que perfurou o solo de Marte e coletou uma amostra. (Foto: NASA/JPL-Caltech)Foto da Nasa mostra a broca do robô Curiosity que perfurou o solo de Marte e coletou uma amostra. (Foto: NASA/JPL-Caltech)
O robô, que pousou no planeta vermelho em agosto, usou a "broca presa a um braço robótico para perfurar uma rocha lisa, com veios e remover uma amostra de dentro", disse um comunicado da agência espacial dos EUA.
"O robô mais avançado sabe até agora é um laboratório analítico completo" saudou John Grunsfeld, chefe da missão, disse no comunicado. Segundo Grunsfeld, é "a conquista mais importante" desde a chegada do Curiosity a Marte.
Nasa estima que as amostras de rochas tenham sido extraídas de um furo de 1,6 cm de diâmetro e 6,4 cm de profundidade. A expectativa é que dali saiam indicações sobre o meio ambiente molhado que existia anteriormente em solo marciano.
"A construção de uma ferramenta para interagir com força com pedras imprevisíveis em Marte exigiu um desenvolvimento ambicioso e programa de testes", disse Louise Jandura, engenheira-chefe do sistema de amostra do Curiosity. "Para chegar ao ponto de fazer este buraco em uma rocha em Marte, fizemos oito brocas e mais de 1.200 buracos em 20 tipos de rochas na Terra."
Foto da Nasa mostra o buraco em que o Ciriosity recolheu a primeira amostra de rocha marciana. (Foto: REUTERS/ NASA/JPL-Caltech/MSSS/Handout )Foto da Nasa mostra o buraco em que o Ciriosity recolheu a primeira amostra de rocha marciana. (Foto: REUTERS/ NASA/JPL-Caltech/MSSS/Handout )
Nos próximos dias, os controladores em terra irá transferir a amostra para um dispositivo de teste depois de ter certeza de que esta não tenha sido contaminado na Terra.
O Curiosity, o robô mais sofisticado enviada a Marte, tem seis rodas, é equipado com 10 instrumentos científicos, realiza uma missão de dois anos para determinar se existiu vida microbiana em Marte.
fonte: www.g1.com.br


Queremos mais do que um robô

A Curiosity já é a sétima sonda a ser mandada para Marte. Pois está na hora de seguir em frente - e cientistas já planejam os próximos passos




Voar até Marte mais rápido
A Curiosity demorou 7 meses para chegar ao planeta. Agora, a Nasa (com a Boeing e a Universidade do Alabama, dos EUA) quer criar um motor muito mais potente, para encurtar essa jornada a apenas 7 semanas e facilitar a vida dos astronautas.

Pensar lanches PARA A viagem
Astronautas devem passar 18 meses em Marte - e poderão comer algo mais gostoso do que a gororoba desidratada servida nas missões atuais. A Nasa planeja mandar 100 receitas, mas todas serão vegetarianas, já que carnes estragariam no caminho.

Lançar um Big Brother Marte
Uma empresa da Holanda quer construir uma colônia humana em Marte. Para divulgar a missão (e financiar o projeto de US$ 6 bilhões), eles farão um reality show de astronautas no planeta. Fique de olho, pois a seleção de participantes começa em 2013.

O do contra
Mesmo com tantos planos, um funcionário da Nasa, o arquiteto espacial Brent Sherwood, acha que gastar US$ 100 bilhões em uma missão a Marte é desperdiçar a verba da agência, que já é bem limitada.